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Em 4 de janeiro de 1987, o clube de futebol suíço Crans-Montana estava prestes a embarcar em um voo histórico, que os levaria ao sul da Espanha para jogar seu primeiro amistoso internacional. O time era uma equipe de amadores com um forte conjunto, repleto de jogadores locais apoiados por torcedores dedicados. Como muitas equipes antes e depois, eles mergulharam nas aspirações do sonho do futebol, do orgulho da cidade ao potencial dos brilhantes jovens jogadores.

Infelizmente, pouco depois de sua decolagem naquele dia de inverno em Genebra, o avião que levaria a equipe se chocou com uma montanha no valioso maciço de Les Diablerets. O acidente foi um dos piores na história do país, deixando 30 mortos. Além dos jogadores, membros da equipe técnica, torcedores, jornalistas e o piloto da aeronave pereceram. Ainda hoje, é considerado um dos piores desastres da história do futebol suíço.

Em meio à tragédia, a cidade de Crans-Montana ficou em estado de choque. A comunidade local rapidamente se mobilizou para oferecer apoio aos membros da família, amigos e colegas de equipe, muitos dos quais perderam alguém que amavam. Em vez de esquecer a tragédia, eles decidiram honrar a memória de seus entes queridos, mantendo viva a devoção da equipe ao futebol.

A equipe rapidamente se reconstruiu, com jogadores da cidade e regiões próximas expressando interesse em se juntar à equipe. Embora tenha levado anos para reconstruir inteiramente o clube, os jogadores responderam com uma determinação incrível, conquistando o campeonato regional de Valais após dois anos. Em 1989, a equipe jogou um jogo amistoso de apoio em homenagem aos membros falecidos da equipe, com a cidade em peso para prestar homenagem.

Mas a recuperação do Crans-Montana nunca foi fácil. A equipe enfrentou uma dívida significativa após a queda do avião, e muitos jogadores lutaram para lidar com o trauma da tragédia. No entanto, eles mantiveram sua determinação e eventualmente voltaram a jogar, ganhando uma audiência nacional e se tornando conhecidos por sua coragem e devoção.

O acidente de Crans-Montana é tristemente semelhante ao trágico acidente aéreo que ocorreu com a equipe da Chapecoense em 2016. Ambos os times carregavam o sonho do futebol em seu coração, ambos foram atingidos por circunstâncias horríveis que acabaram com vidas e ambos enfrentaram um caminho desafiador para se recuperar e honrar a memória de seus companheiros de equipe. Mas o legado dessas equipes é uma história de sucesso de amor-próprio, coragem e solidariedade, e a história do Crans-Montana serve como um lembrete inspirador de que o futebol pode unir as pessoas em tempos difíceis.

Em resumo, o acidente aéreo do Crans para colorir foi um triste episódio na história do futebol suíço. No entanto, destacamos o espírito de recuperação da equipe e da cidade de Crans-Montana, que mostraram coragem, amor-próprio e solidariedade em face da tragédia. À medida que a cidade continuava a honrar a memória de seus falecidos, a equipe perseverou e se recuperou, mantendo vivo o sonho do futebol.